Vida de melhor jogador da Allstars não é fácil, por isso e como Hugo Anão tinha a agenda completamente cheia até final da época a entrevista foi feita aos poucos e só terminada esta segunda feira, pois recorremos aos únicos minutos livres da agenda de Hugo Anão, os minutos de intervalo dos jogos.
Não percam então cada palavra deste vosso timoneiro:
Morais: Antes de mais és o 2º entrevistado do Blog, ficaste com ciúmes?
Hugo: Se o primeiro tivesse sido o Pascoal teria (só para veres como és importante Vasco), mas a primeira entrevista foi mais que bem entregue.
M: Estamos e bem na divisão máxima da Allstars, os adeptos estão ao rubro com este crescimento época após época, mas continua a faltar levantar um caneco, nas duas últimas épocas uma vitória na última jornada tinha dado essa alegria a todos nós, estará para breve? Os ATP parecem estar habituados à Allstars com a primeira parte da época feita, como pensas que vão ser as coisas daqui para a frente?
H: Não vão ser fáceis de certeza absoluta, mas também não se esperava o contrário. Vai ser uma guerra enorme até ao fim da época, e neste momento tanto podemos lutar pelos lugares que dão acesso à Champions, como podemos estar na luta para não descer. Vamos ter que continuar a tentar ir buscar pontos a todos os jogos, mesmos os que parecem impossíveis, pois vão ser esses pontos que vão fazer a diferença no final. Tenho muita confiança que podemos acabar numa boa posição, mas para tal precisamos de manter os níveis de concentração e de intensidade no ponto mais alto, porque é a única forma de conseguirmos vitórias nesta divisão. Para além disso acho que está na altura de irmos mais longe na Taça, temos equipa para isso e temos que lutar para que seja uma realidade.
M: Falando agora do génio dentro do campo, a tua imagem de marca são os golos, mas não vives nem te mostras só com eles, és capaz de correr uma maratona em 50min e destróis e constróis jogo de forma exemplar. Conta-nos um bocadinho da tua história, onde gostas mais de actuar? Tens alguma superstição quando jogas de ATP? Já lidas melhor com o facto de seres capitão e jogador ao mesmo tempo?
H: Aceitei esta entrevista para falar de mim, não do Alladino ou do Roger!!! Tentando responder a tudo (e a sério), acho que a posição e as funções que tenho na equipa são as certas para mim, gosto de andar por todo o lado, e se formos analisar bem, só na minha posição (dentro do esquema em que jogamos) é que nos podemos "dar ao luxo" de ir a todo o lado. Tinha algumas superstições a jogar ténis, mas a jogar futebol não, muito menos de ter que ir comer ao mesmo restaurante antes dos jogos!!! Penso que quando me perguntas sobre se lido melhor com as funções de capitão e jogador, é se já consigo organizar bem a equipa (substituições e tal) durante o jogo? Se for isso a resposta é não, porque ou está alguém de fora a comandar as tropas ou então tem que estar tudo organizado antes do jogo, pois durante os 50 minutos só vejo a bola!
M: És o único que se manteve activo dentro do campo desde a criação até hoje, já lá vão seguramente mais de 200 jogos de ATP ao peito e mais de 100 golos, consegues descrever os teus melhores momentos de ATP ao peito? Qual o teu melhor golo? E qual a melhor vitória? Já agora lembras-te da primeira vitória e do teu primeiro golo?
H: Pergunta muito difícil. Muito sinceramente cada vitória que conseguimos alcançar é uma satisfação enorme e um orgulho enorme. Obviamente que há umas mais importantes do que outras, e o jogo que nos deu o título na primeira época (nem foi uma vitória curiosamente) foi um dos melhores momentos que tivemos seguramente. Lembro-me de um jogo contra a Zona T, para a taça em que a perder 3-2 a 2 minutos do final demos a volta em duas grandes jogadas. Tenho má memória e de certeza que me estou a esquecer de muitos bons momentos, mas são tantos que custa enumerá-los. A má memória prolonga-se para os golos, mas curiosamente lembro-me de alguns que poderiam ter dado grandes golos e não deram, sobretudo um contra os Pica-Pau, há duas épocas senão me engano, em que fiz um pontapé de moinho fora da área e a bola bateu na barra, era bonito sim senhor! Lembro-me do golo esta época contra a novA também! Gosto muito de marcar de cabeça, e os lançamentos do Zá Pinto já deram muitos e bons golos de cabeça!!! Curiosamente também, lembro da primeira vitória e do primeiro golo no Allstars, não sei o adversário, mas gánhamos 6-2, e marquei de cabeça ao 2º poste num canto.
M: Por oposição, também tivemos momentos menos bons, a época passada foi seguramente o mais doloroso principalmente por ainda estar fresco, mas como exímio finalizador, qual foi o teu pior melhor auto golo?
H: Esta pergunta é bater no ceguinho de certeza ahah. Só me lembro do auto golo da época passada (provavelmente tenho mais no curriculo), mas seguramente foi bastante decisivo para o desfecho final do campeonato. Tive outro momento de inspiração brilhante também, na 1ª ou na 2ª época, nos oitavos de final da Taça, contra a novA, quando a poucos segundos de o jogo ir para prolongamento, ou penalties, não sei bem, quis cortar uma bola e isolei o avançado deles que só teve de escolher o lado para marcar. Foram dois momentos que não devo esquecer. Claramente que o momento mais doloroso foi o último jogo da época passada, mas não é por ainda estar fresco, é mesmo porque dificilmente vai ser superado por outro, mesmo uma descida de divisão.
M: Vamos falar agora no departamento de moda, começamos por jogar de azul, que ficou a nossa cor, passamos para uma camisola que não era preta nem era branca e agora jogamos de amarelo que me parece que assenta que nem uma luva, para ti qual é a importância de sermos a equipa mais bem equipada? Alguma crítica a este departamento?
H: Sem dúvida alguma somos a equipa mais bem vestida do torneio, mas tenho a certezaque ainda vamos melhorar esse aspecto, pois o nosso departamento de moda está sempre na vanguarda de tudo, e nada lhe vai escapar. Azul e amarelo são as nossas as cores, e hão-de ser até sempre. Não há mais tempo na história para fazer experiências. Estamos bem e vamos ficar bem.
M: Queres deixar alguma sugestão à navegação? Ou contar alguma coisa de balneário que nunca veio a público?
H: A única coisa que tenho a apontar a todos, foi nunca termos conseguido organizar um jantar com todos presentes. Acho uma falha enorme, que espero poder ser colmatada em breve. Uma vez vi o Hols a apanhar o sabonete no balneário, mas eu não sou de intrigas...
M: Agora para acabar, descreve em 2/3 palavras:
ATP United: Orgulho
André Pereira: O redes que precisávamos
André Holstein: Só bombeiro é que me vem à cabeça!
Frederico Anão: Amor à camisola
João Zanatti: Segurança e tricepetes
Gonçalo Pacheco: Defesa e velocidade
João Viegas: A moral da equipa
Miguel Rente: Experiência e ambição
Pedro Cartaxo: Tranquilidade
Vasco Pascoal: A "besta negra" que rende
Francisco Morgado: Evolução
Ricardo Martins: Determinação e vontade
Diogo Schaefer: Poste e golos
Tomás Morais: Embaixador dos ATP
Manuel Costa Matos: O "meu" capitão
Obrigado Capitão pelas palavras sábias!
Para a semana não percam o número 4!
quinta-feira, 22 de março de 2012
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QUE CAPITAO!
ResponderEliminarAperta ATP
Zaaaaaa Pinto
q piada
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entao mas a entrevista com o número 4 não era passado uma semana? ou esta semanas tá a demorar a passar ou então fui bloqueado
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