quinta-feira, 22 de março de 2012

2ª Entrevista ATP: Hugo Anão

Vida de melhor jogador da Allstars não é fácil, por isso e como Hugo Anão tinha a agenda completamente cheia até final da época a entrevista foi feita aos poucos e só terminada esta segunda feira, pois recorremos aos únicos minutos livres da agenda de Hugo Anão, os minutos de intervalo dos jogos.
Não percam então cada palavra deste vosso timoneiro:

Morais: Antes de mais és o 2º entrevistado do Blog, ficaste com ciúmes?
Hugo: Se o primeiro tivesse sido o Pascoal teria (só para veres como és importante Vasco), mas a primeira entrevista foi mais que bem entregue.

M: Estamos e bem na divisão máxima da Allstars, os adeptos estão ao rubro com este crescimento época após época, mas continua a faltar levantar um caneco, nas duas últimas épocas uma vitória na última jornada tinha dado essa alegria a todos nós, estará para breve? Os ATP parecem estar habituados à Allstars com a primeira parte da época feita, como pensas que vão ser as coisas daqui para a frente?
H: Não vão ser fáceis de certeza absoluta, mas também não se esperava o contrário. Vai ser uma guerra enorme até ao fim da época, e neste momento tanto podemos lutar pelos lugares que dão acesso à Champions, como podemos estar na luta para não descer. Vamos ter que continuar a tentar ir buscar pontos a todos os jogos, mesmos os que parecem impossíveis, pois vão ser esses pontos que vão fazer a diferença no final. Tenho muita confiança que podemos acabar numa boa posição, mas para tal precisamos de manter os níveis de concentração e de intensidade no ponto mais alto, porque é a única forma de conseguirmos vitórias nesta divisão. Para além disso acho que está na altura de irmos mais longe na Taça, temos equipa para isso e temos que lutar para que seja uma realidade.

M: Falando agora do génio dentro do campo, a tua imagem de marca são os golos, mas não vives nem te mostras só com eles, és capaz de correr uma maratona em 50min e destróis e constróis jogo de forma exemplar. Conta-nos um bocadinho da tua história, onde gostas mais de actuar? Tens alguma superstição quando jogas de ATP? Já lidas melhor com o facto de seres capitão e jogador ao mesmo tempo?
H: Aceitei esta entrevista para falar de mim, não do Alladino ou do Roger!!! Tentando responder a tudo (e a sério), acho que a posição e as funções que tenho na equipa são as certas para mim, gosto de andar por todo o lado, e se formos analisar bem, só na minha posição (dentro do esquema em que jogamos) é que nos podemos "dar ao luxo" de ir a todo o lado. Tinha algumas superstições a jogar ténis, mas a jogar futebol não, muito menos de ter que ir comer ao mesmo restaurante antes dos jogos!!! Penso que quando me perguntas sobre se lido melhor com as funções de capitão e jogador, é se já consigo organizar bem a equipa (substituições e tal) durante o jogo? Se for isso a resposta é não, porque ou está alguém de fora a comandar as tropas ou então tem que estar tudo organizado antes do jogo, pois durante os 50 minutos só vejo a bola!

M: És o único que se manteve activo dentro do campo desde a criação até hoje, já lá vão seguramente mais de 200 jogos de ATP ao peito e mais de 100 golos, consegues descrever os teus melhores momentos de ATP ao peito? Qual o teu melhor golo? E qual a melhor vitória? Já agora lembras-te da primeira vitória e do teu primeiro golo?
H: Pergunta muito difícil. Muito sinceramente cada vitória que conseguimos alcançar é uma satisfação enorme e um orgulho enorme. Obviamente que há umas mais importantes do que outras, e o jogo que nos deu o título na primeira época (nem foi uma vitória curiosamente) foi um dos melhores momentos que tivemos seguramente. Lembro-me de um jogo contra a Zona T, para a taça em que a perder 3-2 a 2 minutos do final demos a volta em duas grandes jogadas. Tenho má memória e de certeza que me estou a esquecer de muitos bons momentos, mas são tantos que custa enumerá-los. A má memória prolonga-se para os golos, mas curiosamente lembro-me de alguns que poderiam ter dado grandes golos e não deram, sobretudo um contra os Pica-Pau, há duas épocas senão me engano, em que fiz um pontapé de moinho fora da área e a bola bateu na barra, era bonito sim senhor! Lembro-me do golo esta época contra a novA também! Gosto muito de marcar de cabeça, e os lançamentos do Zá Pinto já deram muitos e bons golos de cabeça!!! Curiosamente também, lembro da primeira vitória e do primeiro golo no Allstars, não sei o adversário, mas gánhamos 6-2, e marquei de cabeça ao 2º poste num canto.

M: Por oposição, também tivemos momentos menos bons, a época passada foi seguramente o mais doloroso principalmente por ainda estar fresco, mas como exímio finalizador, qual foi o teu pior melhor auto golo?
H: Esta pergunta é bater no ceguinho de certeza ahah. Só me lembro do auto golo da época passada (provavelmente tenho mais no curriculo), mas seguramente foi bastante decisivo para o desfecho final do campeonato. Tive outro momento de inspiração brilhante também, na 1ª ou na 2ª época, nos oitavos de final da Taça, contra a novA, quando a poucos segundos de o jogo ir para prolongamento, ou penalties, não sei bem, quis cortar uma bola e isolei o avançado deles que só teve de escolher o lado para marcar. Foram dois momentos que não devo esquecer. Claramente que o momento mais doloroso foi o último jogo da época passada, mas não é por ainda estar fresco, é mesmo porque dificilmente vai ser superado por outro, mesmo uma descida de divisão.

M: Vamos falar agora no departamento de moda, começamos por jogar de azul, que ficou a nossa cor, passamos para uma camisola que não era preta nem era branca e agora jogamos de amarelo que me parece que assenta que nem uma luva, para ti qual é a importância de sermos a equipa mais bem equipada? Alguma crítica a este departamento?
H: Sem dúvida alguma somos a equipa mais bem vestida do torneio, mas tenho a certezaque ainda vamos melhorar esse aspecto, pois o nosso departamento de moda está sempre na vanguarda de tudo, e nada lhe vai escapar. Azul e amarelo são as nossas as cores, e hão-de ser até sempre. Não há mais tempo na história para fazer experiências. Estamos bem e vamos ficar bem.

M: Queres deixar alguma sugestão à navegação? Ou contar alguma coisa de balneário que nunca veio a público?
H: A única coisa que tenho a apontar a todos, foi nunca termos conseguido organizar um jantar com todos presentes. Acho uma falha enorme, que espero poder ser colmatada em breve. Uma vez vi o Hols a apanhar o sabonete no balneário, mas eu não sou de intrigas...

M: Agora para acabar, descreve em 2/3 palavras:
ATP United: Orgulho
André Pereira: O redes que precisávamos
André Holstein: Só bombeiro é que me vem à cabeça!
Frederico Anão: Amor à camisola
João Zanatti: Segurança e tricepetes
Gonçalo Pacheco: Defesa e velocidade
João Viegas: A moral da equipa
Miguel Rente: Experiência e ambição
Pedro Cartaxo: Tranquilidade
Vasco Pascoal: A "besta negra" que rende
Francisco Morgado: Evolução
Ricardo Martins: Determinação e vontade
Diogo Schaefer: Poste e golos
Tomás Morais: Embaixador dos ATP
Manuel Costa Matos: O "meu" capitão

Obrigado Capitão pelas palavras sábias!

Para a semana não percam o número 4!

9ª Jornada: ATP 2-2 Millenium

Início de jogo favorável aos tenistas, entraram bem e chegavam com mais perigo à área contrária mas não conseguiam concretizar! Os bancários aproveitaram a falta de pontaria contrária para responder e num lance dividido na área o estrangeiro Filipe é imprudente no corte e acaba por acertar em Kiko Abecassis (estrangeiro). Grande penalidade assinalada pelo árbitro da partida, Diogo Morais David entra em campo para a conversão e atira para o fundo das redes!
Na resposta Filipe tenta redimir o erro e num remate de longe obriga Sebastião Esquível a defesa apertada! No seguimento do lance, canto da direita, Gonçalo (estrangeiro) levanta para a área e Ricardo Martins aparece bem a cabecear, o esférico sai pouco por cima!
Pouco depois o BCP esteve perto de aumentar a vantagem Francisco Clode leva na esquerda, mete na área para Diogo Morais David num primeiro desvio obrigar André Pereira a uma defesa apertada, o esférico sobra para “Puda” (estrageiro) que no coração da área tenta o golo mas o esférico sofre um desvio e acerta na barra, nova recarga e novamente Puda mas desta feita atira por cima!
Já em cima do intervalo os tenistas chegam ao empate, perda de bola na defesa dos bancários, Gonçalo fica com o esférico e descaído para a direita atira forte para o fundo das redes!
No segundo tempo os bancários voltam a adiantar-se no marcador aproveitando uma falha defensiva dos tenistas, o esférico fica nos pés de Bernardo Castelbranco, o médio mete rápido na área para Kiko Abecassis perante André Pereira desviar para o fundo das redes!
Os ATP tentaram responder à desvantagem, subiram no terreno mas a defesa contrária estava bastante bem no jogo e não concedia espaços! As oportunidades surgiam mas os tenistas demoravam a acertar no alvo, e quando o fizeram valeu “Ten” a tirar o esférico em cima da linha depois de Ricardo Martins desviar no seguimento de um canto!
A insistência foi muita e os tenistas acabaram recompensados, João Zanatti leva na esquerda e mete no meio para Hugo Anão furar a defesa contrária e na cara de Sebastião Esquível atira para o 2x2!
Um empate que não satisfazia de todo os objectivos dos bancários que prontamente subiram no terreno à procura da vitória mas do outro lado os ATP também não faziam por menos e apenas a vitória lhes interessava. Nenhuma das formações descorava na defesa, as oportunidades iam surgindo de parte a parte mas sem grandes ocasiões de finalização o marcador manteve-se até final com uma divisão de pontos que acaba por ser justa!

quinta-feira, 15 de março de 2012

1ª Entrevista ATP: Costão

Como 1º Capitão desta nação e como um dos criadores/pioneiros desde os tempos de peladinhas, Manuel Costa Matos, Costão para os amigos, é o nosso primeiro entrevistado nesta nossa nova rubrica do blog que vai ter frequência semanal, com entrevistados para todos os gostos e com um jornalista a quem por vezes já falha a memória de tantas épocas que acompanha os ATP United.
Fomos ter com Costão por volta das 23 horas a um café perto da sua habitação após mais um dia normal de reforma passado a jogar sueca e bisca lambida, logo reparámos que os anos de ATP ainda não tinham sido esquecidos pois coçava-se constantemente como quem apresenta uma ânsia típica para entrar para dentro de campo, fica então aqui a 1ª entrevista ATP ao 1º Capitão ATP:

Morais: És o 1º entrevistado para o Blog da nossa equipa, foste também o 1º Capitão ATP e o único Campeão. O que tens a dizer destes factos? Conselhos, críticas e histórias serão todas elas aceites e nunca alvo de agressões.
Costão: Em primeiro lugar, deixa me salientar que é uma honra ser o 1º entrevistado do blog. Em segundo, é com enorme Orgulho que vejo finalmente esta equipa na liga que merece: AllStars!!!
Quanto ao facto de só termos conquistado um título, e comigo a capitão o segredo foi sermos todos um grupo de amigos tenistas, todos em "boa forma" à época, que como equipa lutámos por esse objectivo. Na altura, tínhamos também jogadores bons em todas as posições com destaque para o Craque Hugo "Falcao" Anão que até podia jogar a Guarda-Redes e marcava 2 ou 3 golos por jogo. Ahh por falar em guarda-redes, o nosso da altura não era mau de todo mas não me recordo bem do nome.. Tomás qualquer coisa...

M: Falando em títulos vamos para a nossa 11ª época e desde a 1ª que não conquistamos nenhum, no entanto estamos na divisão Allstars, coisa que como capitão/jogador não nos soubeste levar, quais são as diferenças e as semelhanças que encontras entre a equipa da nossa 2ª época que ficou em 4º lugar na Liga A e a do ano passado que viu o 1º lugar da Liga A fugir no último minuto da época?
C: Epa não é necessário mandares isso assim à cara de uma pessoa... É uma magoa que tenho, não termos atingido a Liga Allstars, comigo a Capitão, mas o mais importante é que estamos lá e temos que lá ficar muito tempo, com objectivo de sermos Campeões!!!
A nossa equipa da altura tal como disse anteriormente era muito boa, mas adversários foram superiores e morremos a praia… A equipa do ano passado é mais jovem e merecia muito ter sido campeã. Estava superiormente orientada pelo Hugo e pelo Tomás ... (aí não me recordo do apelido), e só não foram campeões por mero azar...

M: Falando agora do jogador Costão, foste conhecido pela tua entrega a 200%, arrancadas e combinações pelas alas assim como coesão defensiva que davas ao nosso trio. Que recordações tens como jogador, desde alguns rituais ou superstições que hoje possam ser reveladas, assim como, em que posição gostavas mais de alinhar.
C: Obrigado pelas mentiras acima descritas!! Com essas palavras, até parece que era bom jogador...
Acho que essa entrega que falas era comum a praticamente toda a nossa equipa, dai a chave do nosso sucesso. Em relação a mim, lembro me de ser o numero 25 (talvez a única superstição, já que gosto muito desse numero), e da 1ª camisola dos ATP que ainda hoje guardo em casa… Normalmente jogava a defesa direito e gostava de começar os jogos no banco, como era capitão, para ver os primeiros minutos de fora e perceber como "estava o jogo". Não, agora a sério, começava no banco porque jogava mal mas enfim...

M: Agora um teste à tua memória, momentos, tens recordações do teu primeiro golo? E qual o teu melhor? Relata-nos essas pérolas.
C: Tás a puxar pelos meus sentimentos... 1ª golo, não me lembro, mas lembro de ter sido dos últimos da equipa a estrear me a marcar pelos ATP.. Recordo me de marcar um golo no meu dia de anos, num jogo disputado sobre chuva torrencial. Remate do meio da rua, com guarda-redes adversário a dar um Frango "à la Roberto". Bela prenda de anos!!
Lembro me também de no jogo do Titulo, contra os Cariocas, bastava nos o empate e estava 0-0, tinha acabado de entrar e passados 5 segundos o avançado deles ( Trancoso) isolou-se e eu fiz uma placagem que se alguém do rugby me visse contratava me na hora... Realizei que tinha feito asneira e que ia para a rua sem sequer ter tocado na bola.. Felizmente árbitro era amigo e só levei amarelo...

M: E a melhor vitória, qual foi?
C: Ui bela pergunta... Talvez junte os dois jogos com os Cariocas na 1ª época. Na 1ª volta eles tinham 8 vitórias em 8 jogos e fomos a 1ª e talvez única equipa que lhes ganhou. 2-1 Salvo erro...
E depois na última jornada do campeonato, o empate a 4-4, que nos permitiu conquistar o título. Marcámos o 4-4 a 2 minutos do fim, com um cruzamento do Serra e cabeceamento do inevitável Hugo "Falcao" Anão.
Que Festa no fim, com champanhe e o "Presidente" Pai Morais a gravar tudo para a posteridade!!!

M: Queres deixar alguma sugestão à navegação? Ou contar alguma coisa de balneário que nunca veio a público?
C: Continuem a jogar com a MÍSTICA que o Hugo, o Rente e o Tomás vos transmitem e certamente vão chegar ao tão ambicionado titulo Allstars.

M: Agora para acabar, descreve em 2/3 palavras:
ATP United: Família
ATP na Liga Allstars: sonho concretizado
Título da Liga de Acesso: Orgulho
1ª Equipa ATP: Os Pioneiros do Sucesso
Equipa ATP de hoje: O Futuro do Sucesso
Hugo Anão: Craque!!! (Como jogador, mas principalmente como pessoa)
Miguel Rente: Veterano de Guerra
Tomás Morais: Dedicação à Equipa

Abraço!
Obrigado!


Obrigado Costão, mesmo que não tenho sido com a velocidade de outros tempos, mas não deixou de sair bem :)!
Grande Abraço!

Não percam para a semana a segunda entrevista!

3ª Jornada Taça: ATP 5-1 Trolhas

ATP vence Trolhas por uns expressivos 5x1 e garante assim o primeiro lugar do grupo B somando apenas vitórias!

Partida fácil para os tenistas que desde cedo comandaram as operações e chegaram ao 1x0 logo nos primeiros minutos, André Holstein numa saída controlada da defesa passa por um adversário, tabela no meio-campo e já perto da área mete em Vasco Pascoal, o médio remata forte contra um adversário e o esférico sai pela linha lateral. No seguimento, João Zanatti coloca na área para Hugo Anão na pequena área de cabeça inaugurar o marcador!
Os Trolhas procuravam responder, esticados no campo tentavam chegar com perigo à baliza contrária e por duas vezes Pedro Branco conseguiu criar perigo mas a defesa dos ATP reagiu bem e afastou!
Com o domínio do jogo foi com naturalidade que os tenistas aumentaram o marcador, Ricardo Martins conduz o esférico pelo centro do terreno e com um passe a rasgar para as costas da defesa assiste Vasco Pascoal que isolado não desperdiça e faz o 2x0!
O 3x0 chegou ainda antes do intervalo com Vasco Pascoal a aproveitar um ressalto na área para ampliar a vantagem!
No segundo tempo a tendência manteve-se e poucos minutos depois do apito Hugo Anão num grande remate de longe faz o 4x0, o médio pouco à frente do meio-campo olha para a baliza e atira sem hipóteses para João Gonçalves!
Do outro lado a reacção apareceu alguns minutos depois, primeiro por Nuno Reis, aparece bem na meia direita e dispara para defesa de André Pereira. Mais tarde foi Pedro Branco que numa arrancada pela esquerda passa por dois adversários e já na área permite a defesa de André Pereira!
O jogo estava mais aberto e com muito espaço nas costas da defesa dos Trolhas foi com naturalidade que os ATP criaram diversas oportunidades de golo, acabando mesmo por aumentar a vantagem para 5x0, André Holstein abre na esquerda para João Zanatti meter nas costas da defesa onde serviu Francisco Morgado na perfeição, tendo o médio apenas de encostar!
Já perto do fim os Trolhas iriam fazer o golo de honra, ainda ameaçaram primeiro por Tony (estrangeiro), o avançado recebe bem à entrada da área e dispara à barra! Mas foi minutos mais tarde que apareceu o golo depois de uma jogada de insistência, o esférico ressalta na área e Pedro Branco aproveita da melhor forma e reduz para 5x1!
O apito final chegou pouco depois, vitória clara dos ATP que garantem assim o primeiro lugar do grupo e a consequente passagem na taça. Quanto aos Trolhas, após esta derrota dependiam do último jogo do grupo que acabou por lhes ser favorável e passam também aos 1/16 de final!

terça-feira, 13 de março de 2012

8ª Jornada: ATP 1-0 La Famiglia

O embate da 8ªJornada entre ATP United e La Famiglia eram bem importante para ambos, e poderia ter várias consequências na tabela: Venceram os ATP por 1x0, e assim fugiram aos La Famiglia, rumo a um posto livre de complicações!

Foi um jogo cujos primeiros dez, quinze minutos não tiveram muito para contar. Muita troca de bola mas quase nenhum efectividade no ataque de parte a parte, a La Famiglia desfalcada com Tomás Costa a ser impiedosamente marcado por André Holstein, e com a acção de Diogo Bravo Amaral sempre seguida de perto. O jogo teve boa intensidade, mas estava parco em ocasiões.
Holstein tentou dar um tiro na monotonia, tiro de longe em força, por cima da trave. André Pereira e Jaime Lacerda não tinham muito trabalho, com André chamado à acção em cima do descanso, Tomás a fugir à marcação contrária, remate cruzado para boa parada do guardião dos ATP!
O nulo no marcador ajustava-se ao que se tinha passado em campo nos primeiros 25 minutos, na segunda parte ambas as equipas procuraram a vitória, mas mantendo sempre cautelas defensivas. E logo em dois minutos tivemos três lances para golos melhores do que toda a primeira parte! Primeiro Jaiminho com uma grande defesa, no contra-golpe foi André Pereira a voar para negar o golo a Tomás Costa, novo contra-golpe com Miguel Rente a encher o pé e acertar em cheio na trave, com a bola a bater no chão e sair para fora!
Seria um dos maiores highlights da partida, de resto o equilíbrio titânico dominou o jogo, e a diferença no marcador fez-se em pequenos pormenores, de eficácia. Os ATP ganharam a preciosa vantagem no marcador num livre directo de Vasco Pascoal, em que ficaram dúvidas sobre o posicionamento eficaz da barreira, na resposta canto de Didas, com João Cotta sozinho na pequena área a cabecear por cima da trave!
No que restou do jogo, a La Famiglia pressionou com coração, mas sem clarividência, acusando também o natural desgaste físico de estar só com oito elementos, com os ATP a responderem no contra-golpe, Ricardo Martins poderia ter matado o jogo se tem optado por uma finalização menos precipitada de que o volley após cruzamento de João Zanatti.
O tempo foi-se escoando, o apito final chegou e deu três pontos preciosos aos ATP, que assim fugiram à La Famiglia, aproximando-se de quem está à frente! Um triunfo fundamental!

7ª Jornada: Azerbeijolas 3-0 ATP

Entraram a mandar no jogo os pupilos de Vasco Santos, com Sam a rematar perto à entrada da área, depois de uma boa jogada colectiva. Pouco depois, foi a vez de Filipe Pedro tentar a sua sorte de bastante longe, valendo um bastante atento André Pereira que com uma defesa bastante vistosa negou o golo ao avançado contrário!
Cheirava a golo em Pina Manique e este acabou por não tardar a aparecer. Passe longo de Pescadinha, como lhe é característico, para a área contrário, com Xuxas de cabeça a responder da melhor forma à assistência do seu guarda-redes, finalizando com extrema classe para o primeiro golo do encontro!
Os sintrenses continuaram por cima e depois do entusiasmo ganho pelo tento inaugural, estiveram muito perto de alargar a vantagem no marcador. Xuxas em progressão pela esquerda, deixou Miguel Rente para trás, entrou na área e já sem ângulo atirou rasteiro para mais uma boa intervenção de André!
No entanto, os tenistas ainda tiveram algo a dizer na primeira parte, com João Zanatti a bater o livre para a área contrário, sobrando o esférico para Hugo Anão que perante Pescadinha atirou para uma enorme intervenção do guardião adversário!
Na segunda parte, voltaram a entrar melhor os homens de azul e branco, conseguindo um golo logo a abrir. Passe longo de Miguel Oliveira para Xuxas que ao deixar a bola bater no chão, colocou-a por cima de André Pereira que se tinha saído ao lance, com o esférico a entrar de forma perfeita na baliza contrário, bisando na partida!
Contudo, os AZ não estavam contentes apenas com dois golos e continuaram à procura de mais, naquela que parecia a melhor exibição desta época. Miguel na direita do terreno, colocou à entrada da área em Filipe Pedro que após receber de peito rematou forte para mais uma intervenção de André, ele que se ia revelando crucial, evitando males maiores!
Os canarinhos iam respondendo da maneira que conseguiam, através de bolas paradas, com Pedro Cartaxo a bater o canto desde a direita para Hugo Anão no miolo da área cabecear para boa intervenção de Pescadinha!
E como quem não marca sofre, eis que os AZ chegaram ao terceiro golo do jogo. Camelia roubou a redondinha na direita, entrou na área adversário e assistiu Filipe Pedro que depois de rematar primeiro à barra aproveitou a recarga para fuzilar autenticamente as redes contrárias!
Os tenistas ainda tentaram o golo de honra, no pouco tempo que restava, mas Pescadinha era realmente o dono da sua baliza. Livre de Cartaxo para a área, com Anão novamente a cabecear para mais uma defesa segura de André, garantindo uma preciosa vitória para os Azerbeijolas que estão agora a apenas 1 ponto do líder!