terça-feira, 18 de outubro de 2011

Entrevista ao Capitão Anão na Allstars

Esta semana decidimos entrevistar uma das nomes mais históricos e sonantes do Mundo Allstars, Hugo Anão!
Aos 27 anos é um dos 2/3 artistas mais respeitados do Mundo Allstars, que actualmente espalha a sua classe no 2 vezes Campeão Allstars Bayern, a tentar este ano recuperar o título perdido nas últimas temporadas para La Famiglia e Azerbeijolas, e na Liga A nos ATP, conjunto em enorme crescendo ao longo das últimas temporadas!
Um craque que soma inúmeras nomeações, golos e mais golos e grandes exibições ao longo dos anos pelas suas 2 equipas e é já uma referência dentro do Mundo Allstars!

ALLSTARS: Em primeiro lugar, um balanço no já histórico percurso no Allstars para o Hugo Anão, uma história de inúmeros sucessos, incluindo Campeão Allstars, por 2 vezes.
HA: É incrível olhar para trás e ver que já participo no Allstars há 6 anos. O balanço é forçosamente muito positivo, obviamente pelos resultados obtidos, mas também em grande parte pelo ambiente que se vive em redor do torneio. Nunca tendo participado em qualquer torneio de futebol anteriormente, e vindo duma modalidade diferente, sempre tive aquela ideia de que os torneios, e jogos de futebol nunca acabavam bem. Felizmente fui mudando de opinião ao longo do tempo, e em muito se deve a todos os intervenientes do Mundo Allstars. Em relação aos resultados obtidos, é um prazer enorme ver as 2 equipas em que jogo com o curriculum que têm actualmente. Os Bayern obviamente por todo o percurso vitorioso que já tem, e que acredito que ainda virá a ser melhor, e os ATP pela longevidade, apesar das dificuldades por que passámos, e também claro pelos resultados que temos vindo a conseguir ao longo do tempo.

ALLSTARS: Quais os grandes objectivos para o futuro, quer para Bayern, quer para ATP?
HA: Para os Bayern, o futuro passa claramente por recuperar o título Allstars. Ninguém pensa de outra forma dentro da equipa, e acreditamos que o podemos recuperar já esta época, e embora estejamos em primeiro, a liga está totalmente em aberto e não há vencedores antecipados.
Em relação aos ATP, mais do que o título, que já se afigura complicado dado o embalo que os Brigateros já têm, o objectivo neste momento é tentar manter a consistência de resultados que temos vindo a obter, sabendo que embora empatar seja melhor que perder, não podemos empatar tantas vezes se queremos subir à Allstars. Acho que era um prémio incrível para todos se o conseguíssemos.

ALLSTARS: Esta Divisão Allstars promete ser bem interessante, aliás como as últimas épocas, o nível está no máximo de sempre?
HA: É difícil de avaliar se o nível está no máximo de sempre ou não. Nos últimos anos a corrida ao título tem sido feita ao sprint até ao final, e muito me engano ou este ano vai ser igual. As equipas já se conhecem todas muito bem, e nenhuma equipa parte para o jogo com os 3 pontos no bolso. Todos os planteis têm jogadores de qualidade em todas as posições, e julgo, mais uma vez, que vai vencer a equipa que conseguir manter os níveis de motivação mais alto durante o resto da época.

ALLSTARS: Azerbeijolas e Bayern são actualmente os conjuntos de referência do topo do Mundo Allstars, o que caracteriza estas equipas?
HA: São equipas diferentes, mas que têm uma característica comum: têm uma vontade enorme em serem os melhores. Quando vejo os Jolas a jogar, vejo uma equipa muito aguerrida, com muita motivação e que não dá nenhum lance como perdido, para além de ter 2 ou 3 jogadores que fazem mexer a equipa, e pô-la a render golos e vitórias. Quando falo dos Bayern, falo de uma equipa de ataque, uma equipa que só sabe jogar para a frente, embora com o tempo tenha vindo a aprender a sofrer em alguns jogos, pois as equipas já nos conhecem bem e vêm muito motivadas para os jogos contra nós. Com todo o respeito pelos Jolas, que é o actual e justo campeão, sinto que os Bayern ainda são o alvo a abater, o que nos deixa ainda mais motivados para procurar reconquistar o título Allstars.

ALLSTARS: Como têm visto a evolução de equipas como os La Boca e Zona T?
HA: São evoluções normais porque são duas grandes equipas. São equipas que têm planteis para lutar por qualquer competição, e se juntarem à qualidade individual a qualidade colectiva e consistência de resultados que têm demonstrado, vão causar muitas dores de cabeça no topo da classificação, como aliás já o estão a fazer.

ALLSTARS: Entrando agora nos ATP, a equipa nunca esteve tão bem! Está na luta pela ascensão ao topo do Mundo Allstars, a subida é um objectivo?
HA: É. Neste momento tem de ser. Há uns anos atrás também estivemos perto de o conseguir, mas penso que nesta altura estamos melhor preparados para lutar pela subida. É engraçado ver que os objectivos dos ATP vão-se moldando perante as várias fases da equipa, sendo que há umas temporadas atrás já lutámos para não descer à Liga C, e neste momento estamos na luta pela subida à divisão Allstars. Sempre soubemos que a equipa precisa dos grandes jogos para se mostrar, e havendo tão boas equipas na liga A, os ATP têm uma boa hipótese de fazer um bocadinho de história. Pessoalmente, era um orgulho enorme ver os ATP na Allstars, ainda mais esta época que voltámos a ter um plantel 100% tenista.

ALLSTARS: Quais têm sido os factores para esta tão forte evolução da equipa?
HA: Apesar dos últimos jogos contrariarem um pouco o que vou dizer, a consistência defensiva tem sido para mim a grande virtude da equipa nos últimos tempos. E falo na equipa toda, desde os avançados até ao guarda-redes, e curiosamente ficámos sem o nosso guarda-redes de sempre, que se lesionou e dificilmente voltará a jogar, e temos que arranjar soluções improvisadas em todos os jogos, sendo que a melhor solução até foi arranjada dentro do próprio plantel. Depois também o factor de actualmente, praticamente todos os jogadores já se conhecerem há largos anos, não só do torneio mas anterior a isso, faz com que toda a gente saiba o que tem de fazer dentro do campo. Não somos uma equipa de malabarismos, mas somos uma equipa consistente.

ALLSTARS: Uma pergunta que deve mexer com o Hugo Anão, apesar de quase adivinharmos a resposta… Se os ATP subir à DA, onde irás jogar, no colosso Bayern ou na tua equipa de sempre, ATP?
HA: Obviamente que se esse cenário se colocar, vai-me custar bastante tomar a decisão, mas a verdade é que essa decisão está tomada desde sempre, e vou estar sempre a torcer por fora pela outra equipa.

ALLSTARS: Entrado nas análises individuais ao nível das outras equipas, quem são os craques que mais têm impressionado no Mundo Allstars, seja na Divisão Allstars, Liga A ou nos outros escalões?
HA: O torneio está cheio deles, e muitas vezes os melhores passam despercebidos, ou porque não marcaram um golo, ou porque não fizeram uma assistência. Desta vez vou realçar o Salas da La Famiglia, o Juan dos Incríveis e o Migalhas dos La Boca. Apesar de todas as qualidades individuais de cada um, que são incalculáveis, sei que vou acabar o jogo contra eles e, independentemente do resultado, vou-lhes dar os parabéns e eles a mim, e dou muito valor a isso.

ALLSTARS: E dos ex-jogadores, algum que tenha ficado especialmente na memória?
HA: Um dos nomes que me vem de repente à memória é o Paulo Brandão dos TC. Com idade para ser pai de muitos de nós, tinha uma qualidade para dar e vender, para além do enorme fair-play que sempre demonstrou. Saudosos tempos de embates contra os Trabalhadores.

ALLSTARS: Não podemos deixar de fazer a pergunta da praxe em relação aos árbitros, ainda mais a alguém que nos tem acompanhado ao longo de tanto tempo, algumas considerações acerca da área mais polémica do mundo do futebol?
HA: Sinto que o problema continua a ser o mesmo de sempre. Enquanto a atitude da maior parte dos árbitros não mudar, os problemas continuarão a sucederem-se. Na minha opinião, a maior parte dos erros que acontecem deve-se ao facto da grande parte dos árbitros estarem mal colocados em campo (muitos não saem do meio campo), não se mostrarem minimamente empenhados em estarem à altura dos encontros, e sobretudo, darem mais importância a um palavrão do que a uma falta perigosa. Enquanto os árbitros não respeitarem um pouco mais os jogadores, dificilmente terão o respeito que merecem. É claro que há excepções, e também é verdade que há jogadores que não merecem ter árbitros de qualidade, e verdade seja dita, acho que tem havido progressos no sentido de melhorar a performance de todos.

ALLSTARS: O que dizer do novo site e da nova dinâmica com a BetClic no Mundo Allstars? Sugestões ou comentários em relação a este tema e à evolução dos nossos campeonatos?
HA: O novo site veio contribuir de uma forma muito grande, na melhoria do torneio. Todas as inovações que se fizeram trouxeram um acrescento de qualidade, que faz com que os jogadores vivam mais intensamente o campeonato.
Uma parte que acho que pode ser melhorada é a de uma zona com o historial do torneio. Não me refiro a uma das últimas actualizações que fizeram em que aparece, na página de cada equipa, a classificação final de cada época, mas sim uma página com o historial de cada época onde podemos ver as classificações finais, resultados, galeria de vencedores, etc.
Em relação à parceria com a BetClic, só vos posso agradecer, pois, acima de tudo o resto, permitiu-me jogar num dos estádios mais míticos do país, e ter uma ideia do que é jogar à bola a sério.

ALLSTARS: E em relação ao Mundo Allstars, alguma sugestão ou consideração a fazer? A Organização agradece e incentiva o contributo de todos os participantes, ainda mais a um histórico!
HA: Aproveito esta última pergunta para agradecer as vossas palavras, e desejar que o torneio continue a ter o sucesso que tem, pois é o vosso trabalho que o faz ser bem sucedido, e por vezes as pessoas esquecem-se disso. Obrigado.

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