Dez jogos depois, Los Brigateros conheceram o sabor da derrota! E duelo de invencíveis, foram os ATP United a preservarem o estatuto, depois de derrotarem o líder por 1x0!
Jogo de grande nível entre as duas equipas invencíveis à entrada para esta semana, ambas poderiam conservar o estatuto, ou então uma delas perdê-lo… assim foi. Primeiros minutos de jogo muito intensos, mostraram logo que iria ser um jogo decidido nos pormenores. As oportunidades de golo escassearam, com uma ameaça para cada lado, onde a finalização falhou por completo, especialmente do lado do ataque dos Brigateros.
Os minutos iam correndo, Hugo Anão deu um aviso sério com um remate ao lado, do outro lado João Limão desmarcou-se bem na área mas a defesa leu bem o lance, interceptando a bola a tempo. A meia-distância era um meio privilegiado para criar perigo, Gonçalo Pacheco encheu o pé, mas Luís Virgílio atento efectuou defesa tranquila. Já se sabe que nestes jogos as bolas paradas ganham importância suplementar, os Brigateros estiveram perto de abrir o activo num canto de Gonçalo Alves, que encontrou Sagres, o cabeceamento passou mesmo perto do golo! Nas saídas rápidas os Brigateros criavam perigo, mas a defesa dos ATP compensava muito bem os desequilíbrios criados, conseguindo fechar todos os caminhos para a baliza tempo de evitar males maiores.
Não espantou que o jogo chegasse sem golos ao intervalo, o alto nível da partida pedia inspiração superior para a mesma pender para um ou outro lado. No segundo tempo primeira nota para uma tentativa de muito longe de André Holstein, por pouco não surpreendia Virgílio. Chegaria então a primeira perdida inacreditável dos Brigateros, João Pacheco a desequilibrar do lado esquerdo, levantou a cabeça e serviu no momento certo para Pedro Ferreira, de baliza completamente escancarada e a dois ou três metros da mesma, atirou ao lado quando já toda a gente gritava golo!
Sempre com intensidade no máximo, a partida ia seguindo, chegando mais um momento decisivo da partida. Tudo começa numa entrada violenta de Artur Vieira a meio-campo sobre Holstein, não assinalada, o jogo prossegue e já dentro da área é João Pacheco que é abalroado por Frederico Anão, grande penalidade naturalmente assinalada. Chamado à conversão, Luís Virgílio tentou bater o homólogo, mas o remate saiu por cima da trave!
Iria custar bem caro este duplo desperdício aos Brigateros, se nos minutos seguintes não houve oportunidades tão flagrantes, à entrada para os dez minutos finais chegou o tal momento de inspiração superior, do meio da rua Hugo Anão encheu-se de fé e disparou de pé esquerdo um verdadeiro míssil, a bola foi direitinha ao ângulo superior esquerdo da baliza, nada havia a fazer para deter este remate, um golo absolutamente fantástico!
Ainda faltavam alguns minutos, que naturalmente tiveram uma só tendência, Brigateros a carregarem com tudo à procura do empate, mas encontrando uma verdadeira muralha defensiva pela frente. Tempo ainda para mais um lance polémico, lance na área dos ATP com a velha e eterna questão da bola na mão ou mão na bola, o juízo do árbitro foi não considerar falta, decisão apoiada por uns, criticada por outros… Será sempre assim!
Chegaria então o apito final, soltando a festa dos ATP, que com esta vitória os recuperam o segundo lugar na tabela, encurtam a distância para o líder e ganham uma embalagem moral enorme para lutarem pela subida até ao fim!
ATP UNITED: Uma vitória sobre os Brigateros que os lança na rota da subida de forma definitiva, por várias razões: mantêm a sua invencibilidade, ao mesmo tempo que quebraram a dos Brigateros, pelo jogo que foi é uma injecção incrível de moral, numa equipa motivadíssima e unida em torna de um objectivo comum. Contudo ainda faltam sete jornadas, são 21 pontos e muita coisa pode acontecer! Será este o ano dos tenistas?
ATP, ATP, ATP!
São agora a única equipa do torneio que ao cabo de 11 jornadas se mantém sem derrotas! Será este o ano da subida?

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